sexta-feira, 4 de setembro de 2009

ARTISTA SUBURBANO MOSTRA SEU TALENTO NO SESC MADUREIRA

sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Mauro Martins conversa com os repórteres comunitários da Estácio

Texto: Andrezza Henriques (7º período) – Estagiária Mídia Impressa / Repórteres comunitários: Filipe Ferreira ( Campinho), Darlan Souza ( Vila Valqueire), Pedro Cruz (Irajá), Jéssica Oliveira (Marechal Hermes) e Natasha Lima (Penha) / Fotos: Andrezza Henriques (7º período) – Estagiária Mídia Impressa

O artista argentino Mauro Martins, 49 anos, está com uma exposição à mostra no SESC de Madureira desde o dia 8 de Agosto. A exposição, chamada de “Arjan Urbis”, é inspirada na anatomia humana relacionada com o urbanismo de um cidade grande.
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A vida de Arjan, como é conhecido, é uma verdadeira obra de arte. Nascido em Mesquita, o suburbano, torcedor do Império Serrano e botafoguense, aos 5 anos de idade foi morar na FUNABEN e, por lá, ficou até os 14 anos. Ao sair da “escola” foi vendedor de sanduíche natural na praia, bar men, fez curso de modelo, vendedor no shopping Rio Sul e, só aos 30 anos, se interessou pela arte. “Acho que a minha vivência, e a experiência de vida adquirida antes de me envolver com a arte me deu um olhar diferente para as coisas simples, vistas no dia a dia”, diz Arjan.
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O artista conhecia professores da escola de Artes e, de vez em quando, aparecia na biblioteca para pesquisar e entender um pouco sobre o assunto. Com o interesse demonstrado, ele conseguiu uma bolsa na Escola de Artes Visuais, no Parque Lage, onde aprendeu tudo o que sabe sobre a cultura e as formas de arte.
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Com 4 anos de escola e sem nenhuma formação acadêmica, Arjan fez sua 1° exposição coletiva. Após 12 anos de muito estudo e dedicação, fez a sua 1º exposição individual, com o título “desenhos”, exposta no Museu Nacional da República.
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Para Arjan, é complicado definir em que grupo suas obras se encontram, mas todo o movimento feito em suas enormes pinturas - que ocupam paredes de 4 metros - apresentam fortes características do Expressionismo.
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“A idéia dessa exposição surgiu em maio. O SESC estava procurando alguém que falasse sobre corpo e o nome de Arjan foi logo solicitado, pois suas obras se encaixavam perfeitamente no perfil”, declara Flávia Salgado, gerente de cultura do SESC.

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