segunda-feira, 17 de agosto de 2009

BALADA X GRIPE SUÍNA: ELES ESTÃO NEM AÍ

segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Texto: Andrezza Henriques (7º período) – Estagiária Mídia Impressa / Repórteres Comunitários Pedro Cruz (Irajá), Thiago Menezes (Quintino), Talita Magalhães (Coelho Neto), Rodrigo Ramos (Acari), Marcus Vinícius (Campo Grande), Darlan Souza (Vila Valqueire) e Iago Campos (Anchieta).
Fotos: Andrezza Henriques (7º período) – Estagiária Mídia Impressa

Os jovens da cidade não estão muito preocupados com essa onda de Gripe Suína. Na conversa entre adolescentes e grupos de estudantes essa questão não afeta a rotina deles. Os “baladeiros” de plantão continuam se divertindo normalmente em locais fechados na noite carioca e não deixam de beijar na boca quando surge a oportunidade.

Fernanda e Mayara
Para as amigas Fernanda Dias, 23 anos, estudante, moradora de Vista Alegre e Mayara de Luca, de 20 anos, estudante, moradora de Jacarepaguá essa história de deixar de se divertir por conta de Gripe Suína é bobagem. “O que tiver que acontecer vai acontecer mesmo. O motivo que nos leva a ficar em casa e não ir para uma balada nunca é a Gripe, pode ser falta de grana, de como ir. A gripe não impede nada a gente”, diz Fernanda.

Roberta, Lidiane, Camila e Fabíola

Roberta Silva Andrade, 15 anos, estudante, moradora de Santa Rita (Nova Iguaçu), não deixa de passear no shooping e curtir um cinema com suas amigas. Mesmo tendo consciência da gravidade do vírus Influenza A H1N1 por ter perdido uma vizinha contaminada, diz não estar com medo de freqüentar lugares fechados e muito menos de contrair a “tal” gripe. Uma prova disso, é ela estar com suas amigas Lidiane Lima, 16 anos, Fabíola Rodrigues, 17 anos, Camila Viera, 16 anos, ambas estudantes e moradoras de Padre Miguel, em plena segunda-feira esperando chegar a hora da sessão de cinema começar. “Não achei nada na balada de diferente. As casas noturnas podem colocar álcool em gel nos banheiros. Nem isso a gente tem encontrado”, conta Fabíola.

Weslley

Weslley Brás, de 15 anos, estudante, morador da Vila da Penha, por mais incrível que pareça, ele não sabe os perigos que a gripe pode causar. “Não me informei de nada. Não sei o que pode me causar”, afirma Weslley. E por isso ele não deixa de sair para locais fechados e principalmente azarar as gatinhas, diz ele. Ele não estava sozinho, seus amigos Paulo Henrique, 17 anos, estudante, morador de Madureira, Gabriel Oliveira, 14 anos, estudante, morador de Madureira, Marlon Marron, Moises Santos e Alan Ferreira, todos com 15 anos, estudantes e moradores de Jacarepaguá concordam com o amigo e estão sempre juntos nas “azarações” e despreocupados com a contaminação do vírus.

Moises, MArlon, Alan, Paulo Henrique, Gabriel e Weslley

Tom Robert, 20 anos, estudante, morador de Jacarepaguá até se preocupa com a gripe, mas só na escola. Ele estuda no Sistema Elite de Ensino e disse que há espalhado em toda a escola álcool em gel e que também mudaram o sistema de bebedouros, passando a ter galões de água com copos descartáveis. Mas quando o assunto é balada, ele não pensa duas vezes, sai com amigos, fica em locais fechados e também vai para a “pegação” sem preocupação. “Não vou deixar de ficar por causa disso”, disse.

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